sábado, 30 de outubro de 2010

O que vem por aí - Parte 03 - Rigify Early

Os vídeos abaixo são amostras de como está o desenvolvimento do "Rigify auto-rigger". Um recurso que tem a intenção de facilitar o uso do rigging no Blender 2.5

Para quem não entendeu...eu explico...

Rigging é, de forma simples, a configuração que criamos para poder controlar o personagem na hora da animação. Uma das tarefas mais importantes e detalhadas que se faz necessária para o bom andamento de quaisquer animações. Não é a única forma de animar em 3D - lógico -, mas talvez a mais usual.

O Rigify auto-rigger é um recurso que pretende auxiliar os técnicos (pois rigging não é arte) que está sendo criado para a versão 2.5 do Blender. E, como você poderá perceber nos vídeos, torna bem mais fácil e rápida uma tarefa que poderia facilmente gastar uma tarde inteira, se considerarmos usuários iniciantes ou mesmo alguns intermediários, para ficar pronta.

Vale lembrar, o recurso ainda está em desenvolvimento.





Links relacionados
O que vem por aí - Parte 02 - Facial rigging de Raul Abotinala Jr.

domingo, 24 de outubro de 2010

Olhos texturizados com drivers

Texturas muitas e muitas vezes são quem proporcionam o visual que queremos ver presentes em nossos objetos, personagens, cenários, e afins. Nestes vídeos que seguem é mostrado como fazer uso de imagens de forma inteligente para se conseguir resultados satisfatórios.





Links relacionados
Arquivo finalizado (Obs: o link é de um site que no momento desta publicação estava com algum problema, mas o link, ao menos até agora, funciona).

Tem sempre alguém começando - parte 08 - Renderizando com o wireframe

Tem sempre alguém começando - parte 07 - Modelando objetos

Tem sempre alguém começando - parte 06 - Como organizar sua cena (camadas, grupos e cenas)

Este normalmente é um ponto importante e, por vezes um pouco polêmico. Polêmico porque organização é algo muito pessoal, certo?

Nem sempre.

Principalmente quando o assunto é o trabalho numa equipe de pequeno, médio ou grande porte. Fazer o fluxo de trabalho funcionar, também conhecido como workflow, é de extrema importância.

Numa equipe, as pessoas precisam saber como o colega trabalha para que juntas possam desenvolver o workflow. Fluxo de trabalho só existe quando o trabalho ocorre de maneira correta. Se o trabalho empanca, algo está errado e, normalmente, é contraproducente (nem sei se existe esta palavra, mas acho que você entendeu o sentido dela.

O que o vídeo mostra são apenas sugestões de organizações. Você e sua equipe podem preferir farer de forma diferente. Sinta-se a vontade para mudar.

Tem sempre alguém começando - parte 05 - Modelagem: como editar objetos

Tem sempre alguém começando - parte 04 - Como usar modificadores

Tem sempre alguém começando - parte 03 - pegando versões recentes do Blender

O nome para que não achemos que estamos pegando algum vírus é Build. Builds são versões recém lançads no site GraphicAll que trazem algum melhoramento do Blender para nós sem que para isso tenhamos que esperar pelo lançamento oficial da Blender Foundation.

Afinal, com o Blender não precisamos esperar que um grupo de empresários tenham que decidir se podemos ou não ter o recurso que mais esperávamos ver lançado em nossas mãos. No site GraphicAll as versões são lançadas frequentemente e podem ter o seu download executado quando você quiser sem custo algum.

Assista ao vídeo e veja como proceder.

Tem sempre alguém começando - parte 02 - Criando e transformando objetos

Tem sempre alguém começando - parte 01 - Interface básica

O site Blendtuts dispõe, entre outras coisas, tutoriais sobre o Blender que são classificados de acordo com o grau de dificuldade que eles apresentam.

Videos com informação básica possui a logo verde, intermediário é a cor laranja e o vermelho é para os que já sao experts; e como sei que sempre há alguém  começando com o Blender... Nada melhor do que ter um guia que possa ajudá-lo a seguir os primeiros, segundos terceiros... passos.

Para você se guiar a logo aparece na parte inferior à direita da tela.






Links relacionados
Blendtuts

John el esquizofrénico











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Mox Studios
Calle 13
Neo DG
Blender Artists

Tutoriais em DVDs - Parte 05 (considerações)

O melhor que vejo nos tutoriais em DVDs é o acompanhar do desenvolvimento das diferentes etapas até chegar ao final. Os vídeos permitem que saibamos onde clicar, por exemplo. Acompanhar alguém fazendo visualmente através das telas capturadas em vídeo é melhor, ao menos para mim, do que que ficar lendo artigos ou tutoriais apenas em texto.

Por quê? Porque os tutoriais apenas em textos vem algumas vezes sem as indicações adequadas de para onde o usuário precisa sair, passar para chegar a algum resultado. Ou, em bom mineirês... donqueuvim, oncotô, pronqueuvô.


Outro fator que valorizam os DVDs é que alguns usuários aprendem a memorizar mais fácil quando chegam a resultados.

Fatores contra os DVDs, principalmente para que não comecemos a achar que eles são as salvações de nossas almas são:

* Preço - normalmente eles não possuem um valor baixo, girando em algo torno de 40 dólares (sem contar o frete que, em alguns casos podem sair mais caros que os próprios DVDs em si);

* Linearidade de aprendizado - em sua grande maioria os DVDs são baseados em projetos com objetivos bem determinados e os projetos, por vezes, deixam de abordar conhecimentos fundamentais para um bom desenvolvimento do usuário simplesmente porque aquele conhecimento não fazia parte do rumo escolhido para se atingir o objetivo traçado para o DVD;

* Abordagem superficial - Algumas vezes, visando a agilidade de apresentação do conteúdo no vídeo - algo perfeitamente legitimo se analisarmos a linguagem da mídia escolhida (videos gravados em DVD), os criadores dos tutoriais abordam os conceitos de forma simplória. Isto não significa que eles não saibam ou não queiram passar o conteúdo - mesmo porque alguns destes conteúdos precisariam de cursos inteiros de longa duração para serem devidamente ensinados -, mas serve para que o usuário saiba ao menos por onde começar a pesquisar o assunto.

É de extrema importância deixar claro que outras formas de ensino podem ser igualmente ou até mais eficientes do que os DVDs. Exemplo disto são os livros. Mas isso já é assunto para outras postagens.

Tutoriais em DVDs - Parte 04 (Blender Newbies)



O último desta série de DVDs é o da Blender Newbies. O pessoal de lá já desenvolveu anteriormente um DVD anterior que era uma compilação de vídeos compatível com a versão 2.4 do Blender.

Agora, há a pré-venda de um novo DVD que aborda a versão 2.5 do Blender. O DVD ainda não tem capa definida, por isso que apresento apenas a imagem acima.

Tutoriais - Parte 03 (CG Cookie)



O pessoal da CG Cookie é um velho conhecido dos usuários Blender. Conhecidos inclusive pela criação de bons tutoriais que não são possíveis de serem compartilhados em blogs como este - para quem duvida, aí vai o link dos vídeos deles no vimeo.

O 2010 Blender Trainning Series foi criado pelo Jonathan Williamson para abordar o desenvolvimento de uma personagem do zero até o final (com aplicação de materiais e texturas, por exemplo) de forma a proporcionar o desenvolvimento de uma personagem, a mesma que está na imagem de divulgação do DVD.

Tutoriais em DVDs - Parte 02 (CG Masters)



Os tutoriais da CG Masters estão disponíveis em DVD e, para que eu não entre em méritos ou desméritos de avaliá-los - mesmo porque parte do material ainda não está disponível para avaliação por se encontrar em pré-venda - você mesmo pode avaliar baseando-se nos vídeos que estão abaixo. Os videos abaixo são os que estão disponibilizados gratuitamente no site deles.

Environment Animation in Blender 2.5


Customizing 2.5's User Interface


Animation in Blender 2.5


Splatting & Library Linking in 2.5


Secondary Motion


Epic Looping Idles


Polygon Hair Modeling
http://www.cgmasters.net/

Tutoriais em DVDs - Parte 01 (Blender Store)

Quando comecei a trabalhar com 3D, a mais de uma década - é eu sei, estou ficando velho -, conseguir um material para aprender quaisquer que fossem os diferentes aspectos (modelagem, projeção UV e textura, rigging, animação, iluminação, render etc. etc. etc). Quando comecei, não usava o Blender. Na verdade, o Blender foi a minha quarta e última plataforma 3D, pois não encontro hoje os vários e vários problemas que encontrava nas plataformas anteriores.

Quando estava em minha terceira plataforma, com o software tão famoso Maya, já havia uma empresa muito interessante que produzia bons tutoriais (no sentido de terem uma boa didática para o aprendizado) que era a Digital Tutors.

Quando migrei para o Blender - e vale confessar, a princípio, a contragosto - eu busquei achar a mesma qualidade de tutoriais que tinha achado nos da Digital Tutors. E, no começo, não encontrei. 

Hoje, passados quase dois anos e meio que trabalho com o Blender eu já conheço e tenho bons referenciais para que usuários iniciantes ou não possam se desenvolver no conhecimento deste software maravilhoso. 

Esta postagem possui o objetivo de apresentar nas postagens - haja vista que estes mesmos links estão na lateral direita deste blog - alguns locais onde se pode buscar material para aprender.

Vamos a eles:

O mais importante no material da Blender Foundation é que você pode começar e terminar algum projeto de forma bem fundamentada. A este material da BF sugiro procurar os DVDs mais recentes me referindo à mais nova versão do Blender, a 2.5 que são os DVDs do filme Sintel.

E como já postei anteriormente, nesta frase vai apenas o link referente aos vídeos que são prévias do DVD acima mencionado.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sintel - material do DVD

Os vídeos que seguem são pequenas amostras do material dos DVDs do Filme Sintel.





O pacote de quatro DVDs incluem (texto abaixo copiado do site e-shop da Blender Foundation):

DVD 1: NTSC (4 GB)
* Sintel film (15m)
* Documentary by Ali Boubred (60m)
* Outtakes, with commentary videos by Colin (11m)
* 8 commentary tracks (director, writer, composer, rigger, entire team, animators, render team, coders)
* 8 subtitle languages
* Special DVD credit scroll


DVD 2: PAL (8 GB)
* Same structure as NTSC disc
* Additional 4 GB of studio data


DVD 3: Extras (8 GB)
* Html interface to browse the contents
* Sintel film in HD (5.1 and stereo mp4)
* Ali Boubred documentary in HD
* 29 tutorial videos, by 10 people, almost 5 hours.
* 4-split video of film, in storyboard, directors layout, opengl animation, final.
* High resolution artwork (incl poster, 4k renders)
* David Revoy concept art gallery
* Weeklies gallery + fun avi tests
* Esther Wouda on script progress and article on the screenplay
* the Live Edit: Blender sequencer with every shot as avi + grading setup
* Blender 2.5 render branch binaries
* OpenEXR originals from the render farm, 1 for every shot (220)
* Trailer


DVD 4: Data (8 GB)
* Full export of the production svn, all models, textures, animation & shot .blend files
* Renderfarm software (py scripts)
* Planning board files, breakdown

Indicação anônima aceita - Greese Pencil torna o 2D, 3D

Faz tempo que o Greese Pencil nos dá a possibilidade de tornar o 2D em 3D. Podendo girar os desenhos na terceira dimensão. Mas desde que o Blender 2.5 saiu com a boas novidades sobre este recurso ele vem permitindo novos usos.

O vídeo abaixo foi uma indicação anônima que me foi enviada em comentário à postagem "Blender Guru - Como criar disparos de armas". Obrigado a você que indicou.

O vídeo começa com usos simples e vai se aperfeiçoando ao longo do tempo num uso interessante do Greease Pencil - principalmente a partir dos 09 minutos.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Adelaide no Blender

Recentemente encontrei um trabalho do Glenn Melenhorst que começou a ser desenvolvido no Max e passou, e parece que em definitivo, para o Blender. Nesta transição de plataforma 3D os modelos precisaram de ajustes, nova textura e novos riggings. De qualquer forma é um trabalho que me encanta. Parte do trabalho dele pode ser visto abaixo.



















Blender Guru - Como criar disparos de armas

Neste tutorial de 42 minutos e que usa o Blender 2.54 você aprenderá como:
* Usar volumetrics para criar disparos realistas;
* Usar displacement para deformar rapidamente uma malha;
* Tornar a animação randômica usando o modificador de noise (ruído);
* Criar efeitos de brilho e reflexos usando o compositor.



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Arquivo finalizado

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Flux

Blender Conference 2010 tem brasileiros participando

"The Detail Library" é o projeto que será apresentado pelos brasileiros Eduardo Damasceno, Daniel Pinheiro Lima e Filipe Dilly que participarão como palestrantes na Blender Conference 2010 que ocorrerá em Amsterdã, Holanda de 29 a 31 de Outubro.

"The Detail Library" será um espaço virtual de trânsito de conhecimento que permite a interligação constante entre os elementos que instigam narrativas, promovendo desta forma a criação colaborativa de produtos de entretenimento.

O projeto começou a ser criado em 2007, tendo nos filmes da Blender Foundation a sua inspiração. Hoje o projeto conta com o apoio da Abuzza Filmes Produções e a ONG Contato.

Veja alguns vídeos do projeto







Este mesmo projeto foi apresentado na Blender Pró de 2008 que ocorreu em Belo Horizonte - MG. À época, apresentado durante uma palestra de Daniel Lima que hoje é professor da PUC Minas nas disciplinas de Animação. No dia 26 de agosto deste ano de 2010 o projeto foi mencionado num dos artigos da Blender Nation.

Parabéns aos participantes.

Links relacionados:

Lobos - Tippett Studio

Como muitos de meus amigos sabem, sou viciado em Efeitos. Este inclusive é um dos motivos deste blog chamar-se Blender Effects. Porque reúne parte de dois assuntos que gosto realmente de pesquisar: Blender e Efeitos.

Hoje enquanto fazia minha visita rotineira nos sites das grandes empresas encontrei este vídeo no site do Tippett Studio. Como achei os lobos interessantes, pesquisei sobre algum making of e encontrei o vídeo mais abaixo.



Links relacionados

Portfólio do diretor de Sintel - Colin Levy



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http://www.colinlevy.com/

Sintel - eu me rendo (análise do filme)

Desde a quinta-feira passada que eu escrevo algo diferente sobre o filme. Agora desisti. Eu me rendo. Já elogiei, já critiquei, já fiz cópia de backup dele, da mesma forma que já o apaguei depois e copiei de novo. E a cada dia que escrevia alguma coisa... era algo muito diferente do que agora escrevo.

E antes que você me crucifique, como assim mesmo eu fiz... leia até o final, pois não tenho vínculo algum com editoras de livros para APENAS elogiar o filme. Também não estou escrevendo um livro sobre o Blender. Não ganho ou perco quando o Blender se sai bem ou mal. Também não vou dizer que ele foi um filme "LINDO". Não é.

ACHO que eu esperava algo do filme que não está nele. E quando penso assim significa que me decepcionei. A gente meio que se acostumou com algumas coisas que as empresas gigantes colocaram na nossa vida. E, quer queira, quer não, muitos de nós são consumidores de filmes como o "Piratas do Caribe: O baú da morte", "O Curioso caso de Benjamim Button", "2012", "Avatar", "Como treinar seu dragão". Isso resulta na nossa demanda que acaba adquirindo características técnicas e estéticas apresentadas por estes filmes.

Eu sei, muitos, senão todos, estes filmes nem tem muito o que se falar de estética, mas refiro-me à estética da imagem digital, do personagem, cenários e efeitos digitais que enchem os olhos de todos. Assistir a história de uma personagem que, devido a uma ação precipitada chega à via da auto-condenação está muito além do que poder ver um pirata com tentáculos ao invés de barba. Fato.

Se eu considerasse apenas o que disse acima o filme foi, para mim, um fracasso.

ACHO que o pessoal fez um trabalho fantástico. Principalmente quando sei as circunstâncias nas quais eles trabalharam. Chegar onde chegaram com as condições que eles tinham. Eles são quase deuses. Pode crer.

Para quem não sabe, quando assitimos a filmes de grandes estúdios, eles dispõem de uma infra-estrutura tão grande que as vezes é meio difícil até mesmo mensurar. A estrutura do filme Sintel foi basicamente a mesma que está disponível no vídeo abaixo:


Ou, se você preferir, na equipe que está abaixo


Agora, vejamos os dois lados da moeda juntos. No vídeo que segue está uma reportagem da Globo. Sofrível, mas serve. Uma vídeo que mostra parte dos recursos disponibilizados para a realização de grandes produções. A parte a qual me refiro passa a partir dos 00:03:15:00 (três minutos e quinze segundos).



Se eu considerasse apenas isso o filme foi, para mim, o máximo.

Entreatnto, NÃO posso considerar apenas o que citei acima. Sintel está além. Além do filme com seus méritos ou deficiências. Está na proposta da Blender Foundation de dizer: olha, você pode fazer melhor. E considerando o que foi visto no filme cheguei a uma conclusão:

Li recentemente na capa da revista 3D World uma descrição coerente sobre o Sintel que dizia "Com este novo filme de curta-metragem, a Blender Foundation retorna e mostra o que o Blender 2.5 realmente faz..."



Por fim, acho que o filme traz consigo uma quantidade de informações tão grande que o deixa além de um filme. O deixa além de minha análise.

O "futuro" do Blender

O vídeo abaixo é uma entrevista com Ton Rosental realizada em 18 de fevereiro de 2008 sobre o futuro do Blender. Quais seriam as principais mudanças da versão 2.5, quando ela seria lançada e quais as expectativas sobre o Blender nos cinco anos vindouros daquela época.
Legendas: clique em Choose Language... acima no arquivo Flash para selecionar a legenda que você deseja. Em português temos, até o momento da publicação dest post, apenas 18% do vídeo legendado. 

Coloquei este vídeo para que tenhamos noção do que estava planejado no projeto Duria que resultou no filme Sintel.

Sintel